5 Por cima da arca estavam querubins que representavam a glória de Deus e cobriam com a sua sombra o lugar onde se ofereciam sacrifícios pelo perdão dos pecados. Mas não é agora a altura para falarmos de tudo isto em pormenor.
6 Uma vez feitos estes preparativos, os sacerdotes entram normalmente na primeira parte do tabernáculo para celebrarem o culto.
7 Mas, na segunda, só entra o sumo sacerdote, e isto apenas uma vez por ano. E não pode lá entrar sem levar sangue de animais para oferecer a Deus, por si mesmo e pelas faltas que o povo tenha cometido por ignorância.
8 O Espírito Santo mostra-nos assim que, enquanto permanecer a primeira parte do tabernáculo, o caminho que leva ao verdadeiro santuário, o lugar santíssimo, ainda não está aberto.
9 Comunica-nos, assim, um símbolo para o tempo de hoje. Significa que as ofertas e os sacrifícios de animais oferecidos a Deus não são capazes de tornar verdadeiramente perfeitos aqueles que os oferecem.
10 Trata-se apenas de comidas e bebidas e várias cerimónias de purificação. São regulamentos externos, válidos apenas até ao tempo em que Deus havia de remodelar todas as coisas.
11 Mas agora veio Cristo, como sumo sacerdote dos bens definitivos. O santuário em que ele serve é maior e mais perfeito. Não é obra de mãos humanas; quer dizer, não pertence a este mundo.