16 Estas e outras palavras disseram os enviados do rei da Assíria contra o Senhor Deus e contra o seu servo, Ezequias.
17 Senaquerib escreveu mesmo uma carta em que insultava o Senhor, Deus de Israel, e onde dizia: «Assim como os deuses das outras nações da terra não puderam libertar os seus povos das minhas mãos, também não será o Deus de Ezequias que poderá livrar o seu povo das minhas mãos.»
18 Os enviados de Senaquerib dirigiram-se à gente de Jerusalém, que estava junto da muralha, gritando bem alto, em hebraico, para os assustarem e desanimarem, a fim de poderem conquistar a cidade.
19 Falavam do Deus de Jerusalém como falavam dos deuses das nações pagãs, que não são mais que estátuas feitas pelos homens.
20 Por causa disto, o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, oraram a Deus a pedir-lhe o seu auxílio.
21 E o Senhor enviou-lhes um anjo que fez morrer os soldados e oficiais do acampamento do rei da Assíria, que teve de voltar para o seu país, cheio de vergonha. E, certo dia, ao entrar no templo do seu deus, foi ali mesmo assassinado pelos próprios filhos.
22 Deste modo, o Senhor livrou Ezequias e a população de Jerusalém do poder de Senaquerib, rei da Assíria e dos outros inimigos e concedeu-lhe a paz com todos os seus vizinhos.