13 Dalila queixou-se a Sansão: «Continuas a brincar comigo e não dizes a verdade. Mostra-me como te poderei prender.» Sansão respondeu: «Basta tecer as minhas sete tranças num tear e fixá-las com a cavilha.»
14 Dalila apertou as tranças de Sansão com a estaca do tear e depois gritou: «Sansão, vêm aí os filisteus!» Ele despertou e soltou o cabelo do tear.
15 Mas ela não desistiu: «Como podes tu dizer que me amas, se não me falas com franqueza? Já três vezes fizeste troça de mim, e ainda não me revelaste o segredo da tua força.»
16 Todos os dias voltava com a mesma pergunta, até que ele, cansado de ser importunado sobre o assunto,
17 lhe disse finalmente a verdade: «É que nunca me cortaram o cabelo. Fui consagrado a Deus como nazireu, desde o meu nascimento. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha força, ficarei fraco e serei como qualquer outra pessoa.»
18 Então Dalila apercebeu-se que desta vez ele lhe falava com toda a franqueza. Enviou a seguinte mensagem aos reis filisteus: «Venham, porque desta vez ele falou a verdade.» Os reis filisteus foram ter com ela e levaram dinheiro consigo.
19 Dalila adormeceu Sansão sobre os joelhos e chamou um homem, para cortar as sete tranças do cabelo de Sansão. E assim conseguiu dominá-lo, porque tinha perdido a força.