16 arrancou também o revestimento de ouro que ele tinha posto nas portas e pilares do templo e enviou tudo ao rei da Assíria.
17 Entretanto o rei da Assíria, que se encontrava em Láquis, enviou ao rei Ezequias, em Jerusalém, o general do seu exército, o chefe do pessoal da sua casa e o seu próprio ajudante de campo, à frente de um poderoso exército. Quando chegaram a Jerusalém, colocaram-se junto do canal da piscina superior, na calçada que conduz ao Campo do Lavadouro.
18 Mandaram chamar o rei e este enviou-lhes Eliaquim, filho de Hilquias, chefe do palácio real, que saiu da cidade ao encontro dos assírios, acompanhado de Chebna, secretário do rei, e Joá, filho de Assaf, porta-voz do rei.
19 O oficial do rei assírio disse-lhe: «Vão transmitir a Ezequias esta mensagem do grande rei, o rei da Assíria: “Donde te vem essa confiança?
20 Pensas que a estratégia e a valentia militares são apenas uma questão de palavras? Em quem confias para te revoltares contra mim?
21 Confias nessa cana rachada que é o Egito? Se alguém se apoiar nessa cana, ela espeta-se-lhe na mão e corta-lha. Assim é o faraó para os que nele confiam.
22 Se me dizes: ‘Confio no Senhor, nosso Deus’, eu pergunto: ‘Não é esse o Deus cujos lugares sagrados e altares foram suprimidos por Ezequias, ordenando às populações de Judá e de Jerusalém que prestassem culto apenas diantes do altar de Jerusalém?