5 Embora fosse minha mulher, Ola continuava a prostituir-se e não deixava de seduzir os seus amantes e vizinhos, da Assíria.
6 Eles eram soldados em uniforme de púrpura; havia-os também nobres e oficiais de altas patentes; todos eram bem parecidos e montados em belos cavalos.
7 Ela era a prostituta dos oficiais assírios e a sua leviandade levou-a a contaminar-se, adorando os ídolos dos assírios.
8 Continuou assim o que começara, quando se fez prostituta no Egito e perdeu a virgindade. Desde jovem, os homens dormiram com ela, tirando-lhe a virgindade e tratando-a como prostituta.
9 Por isso, a abandonei nas mãos dos seus amantes assírios, de quem ela tanto gostava.
10 Eles deixaram-na nua, arrancaram-lhe os filhos e as filhas e mataram-na à espada. O castigo que lhe deram foi exemplar e ficou como aviso para as outras mulheres.
11 Embora a sua irmã Oliba tivesse sido testemunha de tudo isto, deixou-se arrastar pelos seus desejos e ainda se tornou pior prostituta do que Ola.