5 Pensavam os nossos inimigos que nós não daríamos conta, nem veríamos nada até chegarem ao meio de nós, para nos matarem e obrigarem a parar as obras.
6 Mas os judeus que habitavam no meio deles vieram várias vezes avisar-nos de que os nossos inimigos viriam atacar-nos por todos os lados.
7 Coloquei então os soldados do povo, distribuídos segundo os seus clãs, por trás das muralhas, nos sítios onde não estavam ainda concluídas, com espadas, lanças e arcos.
8 Depois de tudo haver inspecionado, tive de levantar a voz para dizer aos chefes, aos responsáveis e a todos os presentes: «Não tenham medo deles! Lembrem-se que o Senhor é grande e terrível! Lutem pelos vossos compatriotas, pelos vossos filhos e filhas, pelas vossas mulheres e pelas vossas casas!»
9 Os nossos inimigos vieram a saber que nós estávamos ao corrente de tudo e que Deus lhes tinha frustrado os seus planos. Voltámos então a trabalhar na muralha, desempenhando cada um a sua tarefa.
10 A partir de então, metade dos meus homens trabalhava nas muralhas e a outra metade estava com armas: com lanças, escudos, arcos e couraças. E os nossos chefes davam o seu apoio ao povo de Judá
11 que trabalhava na reconstrução das muralhas. Os que transportavam os materiais, com uma das mãos trabalhavam e com a outra empunhavam a arma.