6 Quando ouvi aquelas queixas e aquelas palavras, fiquei profundamente irritado.
7 Pensei no caso comigo mesmo e repreendi os chefes e responsáveis, por imporem uma tal usura aos seus compatriotas. Convoquei uma grande assembleia por causa deles,
8 e disse: «Nós resgatámos, conforme pudemos, os nossos compatriotas judeus que tinham sido vendidos aos pagãos e agora tornam a vendê-los a pessoas do nosso povo, para termos de os resgatar outra vez?» Eles não tiveram palavras para responder.
9 E disse-lhes mais: «O que estão a fazer não está bem! Tinham obrigação de respeitar o nosso Deus e evitar que os pagãos, nossos inimigos, fizessem pouco de nós.
10 Também eu mesmo, os meus companheiros e colaboradores lhes emprestámos dinheiro e trigo. Pois bem! Perdoemos essas dívidas.
11 Restituam-lhes hoje mesmo os seus campos, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, e perdoem-lhes as dívidas que eles contraíram, seja em dinheiro seja em trigo, em vinho ou azeite.»
12 Eles responderam: «Vamos restituir e não receberemos mais nada deles. Faremos como disseste!» Convoquei então os sacerdotes à sua presença e fiz-lhes jurar o que prometeram.