18 Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade a qual é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face confiando em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.
19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por causa de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.
20 Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
21 Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto ao princípio, veio voando rapidamente, tocando-me, por volta da hora do sacrifício da tarde.
22 E me instruiu, e falou comigo, e disse: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.
23 No princípio das tuas súplicas, saiu a palavra, e eu vim, para to declarar, porque és muito amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para consumir a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e para trazer a justiça eterna, e para selar a visão e o profeta, e para ungir o Santo dos Santos.