3 Dá conselho, faze juízo, põe a tua sombra como a noite no pino do meio-dia; esconde os desterrados, e não descubras os fugitivos.
4 Habitem entre ti os meus desterrados, ó Moabe; serve-lhes de refúgio perante a face do destruidor, porque o opressor tem fim, a destruição é desfeita, e os atropeladores são consumidos sobre a terra.
5 Porque o trono se confirmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi em verdade se assentará um que julgue, e busque o juízo, e se apresse à justiça.
6 Já ouvimos a soberba de Moabe, que é soberbíssimo, a sua altivez, e a sua soberba, e o seu furor; as suas jactâncias são vãs.
7 Portanto, Moabe uivará por Moabe; todos uivarão; gemereis pelos fundamentos de Quir-Haresete, pois já estão quebrados.
8 Porque já os campos de Hesbom enfraqueceram, como também a vide de Sibma; já os senhores das nações atropelaram as suas melhores plantas; vão chegando a Jazer; andam vagueando pelo deserto; os seus renovos se estenderam e já passaram além do mar.
9 Pelo que prantearei, com o pranto de Jazer, a vide de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale, porque já o júbilo dos teus frutos de verão e da tua ceifa caiu.