11 Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão, deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para restaurarem as forças; vê, Senhor, e contempla, que sou desprezível.
12 Porventura não vos toca a todos os que passais pelo caminho? Atentai, e vede, se há dor como a minha dor, que se fez a mim, com que me afligiu o Senhor, no dia do furor da sua ira.
13 Desde o alto enviou um fogo em meus ossos, o qual se assenhoreou deles; estendeu uma rede aos meus pés, fez-me voltar para trás, fez-me assolada e enferma todo o dia.
14 Já o jugo das minhas transgressões está atado pela sua mão, elas estão entretecidas, subiram sobre o meu pescoço, ele prostrou a minha força; entregou-me o Senhor nas mãos dos inimigos, não posso levantar-me.
15 O Senhor atropelou todos os meus valentes no meio de mim; convocou contra mim uma assembleia, para quebrantar os meus jovens; o Senhor pisou como num lagar a virgem filha de Judá.
16 Por essas coisas eu ando chorando, e os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão desolados, porque prevaleceu o inimigo.
17 Estende Sião as suas mãos, não há quem a console; mandou o Senhor acerca de Jacó que lhe fossem inimigos os que estão em redor dele; Jerusalém é como uma mulher imunda.