7 Disse-me ela: Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las entre os feixes após os ceifadores. Assim, ela veio, e desde a manhã está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa.
8 Então disse Boaz a Rute: Não ouves, filha minha? Não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém aqui te ajuntarás com as minhas moças.
9 Os teus olhos estarão atentos no campo que ceifarem, e irás após elas; não dei ordem aos moços, que não te toquem? Tendo tu sede, vai às vasilhas, e bebe do que os moços tirarem.
10 Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra, e disse-lhe: Por que achei graça aos teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?
11 E respondeu Boaz, e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste teu pai e tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que dantes não conheceste.
12 O Senhor galardoe o teu feito, e seja concedido o teu pleno galardão por parte do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
13 E disse ela: Ache eu graça aos teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração da tua serva, ainda que eu não seja como uma das tuas criadas.