6 Mas, se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dons, e dádivas, e grande honra; portanto, declarai-me o sonho e a sua interpretação.
7 Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação.
8 Respondeu o rei, e disse: Percebo muito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o que eu sonhei me tem escapado.
9 Por consequência, se me não fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa, pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo: portanto, dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação.
10 Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira coisa semelhante de algum mago, ou astrólogo, ou caldeu.
11 Porquanto a coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne.
12 Então o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilónia.