4 Quem observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.
5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim, também, não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
6 Pela manhã, semeia a tua semente, e à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará: se esta, se aquela, ou se ambas serão boas.
7 Verdadeiramente, suave é a luz, e agradável é, aos olhos, ver o sol.
8 Mas, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.
9 Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração, nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos: sabe, porém, que, por todas estas coisas, te trará Deus a juízo.
10 Afasta, pois, a ira, do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.