3 Então os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?
4 Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Haman, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.
5 Vendo, pois, Haman que Mardoqueu se não inclinava nem se prostrava diante dele, Haman se encheu de furor.
6 Porém, em seus olhos teve em pouco o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Haman, pois, procurou destruir a todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu.
7 No primeiro mês (que é o mês de Nisan), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Haman, de dia em dia, e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de Adar.
8 E Haman disse ao rei Assuero: Existe, espalhado e dividido entre os povos, em todas as províncias do teu reino, um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.
9 Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.