1 PESO do deserto do mar. Como os tufões de vento do sul, que tudo assolam, ele virá do deserto, da terra horrível.
2 Visão dura se me manifesta: o pérfido trata perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó Elam, sitia, ó medo, que já fiz cessar todo o seu gemido.
3 Pelo que, os meus lombos estão cheios de grande enfermidade; angústias se apoderaram de mim, como as angústias da que dá à luz: estou tão atribulado que não posso ouvir, e tão desfalecido que não posso ver.
4 O meu coração está anelante, o horror apavora-me: o crepúsculo, que desejava, se me tornou em tremores.
5 Eles põem a mesa, estão de atalaia, comem, bebem: levantai-vos, príncipes, e untai o escudo.
6 Porque assim me disse o Senhor: Vai, põe uma sentinela, e ela que diga o que vir.
7 E quando vir um bando com cavaleiros a par, um bando de jumentos e um bando de camelos, ela que escute, atentamente, com grande cuidado.