28 Deixai as cidades, e habitai no rochedo, ó moradores de Moab; e sede como a pomba que se aninha nas extremidades da boca da caverna.
29 Ouvimos falar da soberba de Moab, que é soberbíssimo; da sua arrogância, e do seu orgulho, e da sua altivez e da altura do seu coração.
30 Eu conheço, diz o Senhor, a sua indignação, mas isso nada é: as suas mentiras nada farão.
31 Por isso, gemerei por Moab; sim, gritarei por todo o Moab: pois os homens de Quir-heres se lamentarão.
32 Com o choro de Jaezar chorar-te-ei, ó vide de Sibma; os teus ramos passaram o mar, chegaram até ao mar de Jaezar; mas o destruidor caiu sobre os frutos do teu verão, e sobre a tua vindima.
33 Tirou-se, pois, o folguedo e a alegria do campo fértil e da terra de Moab; porque fiz que o vinho acabasse nos lagares: já não pisarão uvas com júbilo: o júbilo não será júbilo.
34 Ouviu-se o grito de Hesbon até Eleale e até Jaaz, e, desde Zoar até Horonaim, se ouviu a sua voz, como de bezerra de três anos; porque até as águas do Mimrim se tornarão em assolação.