4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram: as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura.
5 Os seus adversários a dominaram, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a entristeceu, por causa da multidão das suas prevaricações: os seus filhinhos vão em cativeiro, na frente do adversário.
6 E, da filha de Sião, foi-se toda a sua glória: os seus príncipes ficaram sendo como veados que não acham pasto e caminham sem força na frente do perseguidor.
7 Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e das suas rebeliões, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera dos tempos antigos: quando caía o seu povo na mão do adversário, e ela não tinha quem a socorresse, os adversários a viram, e fizeram escárnio dos seus sábados.
8 Jerusalém gravemente pecou, por isso, se fez instável: todos os que a honravam a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspirou e voltou para trás.
9 A sua imundícia está nas suas saias, nunca se lembrou do seu fim: por isso, foi pasmosamente abatida, não tem consolador; vê, Senhor, a minha aflição, porque o inimigo se engrandece.
10 Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas mais preciosas dela; pois viu entrar no seu santuário as nações, acerca das quais mandaste que não entrassem na tua congregação.