14 E, sendo já horas de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou.
15 E, levantando-se ela a colher, Boaz deu ordem aos seus moços, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher, e não lho embaraceis.
16 E deixai cair alguns punhados, e deixai-os ficar, para que os colha, e não a repreendais.
17 E esteve ela apanhando naquele campo, até à tarde: e debulhou o que apanhou, e foi quase um efa de cevada.
18 E tomou-o, e veio à cidade; e viu sua sogra o que tinha apanhado: também tirou e deu-lhe o que lhe sobejara, depois de fartar-se.
19 Então disse-lhe a sua sogra: Onde colheste hoje, e onde trabalhaste? Bendito seja aquele que te reconheceu. E relatou à sua sogra com quem tinha trabalhado, e disse: O nome do homem com quem hoje trabalhei é Boaz.
20 Então Noemi disse à sua nora: Bendito seja do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência, nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe, mais, Noemi: Este homem é nosso parente chegado, e um de entre os nossos remidores.