7 Eu o vi atacar furiosamente o carneiro, atingi-lo com muita força e quebrar os seus dois chifres. O carneiro não conseguiu reunir forças para resistir-lhe, e o bode o jogou por terra e o pisoteou; também não havia quem pudesse livrar o carneiro do poder e da cólera do bode.
8 E o bode se desenvolveu muito e cresceu forte; contudo, no auge da sua força o seu grande chifre frontal foi quebrado, e no seu lugar lhe nasceram outros quatro chifres, também muito grandes, na direção dos quatro ventos da terra, isto é, para o Norte, para o Sul, para o Leste e para o Oeste.
9 E ocorreu que brotou-lhe também um pequeno chifre de um dos grandes chifres; e este cresceu muito para as regiões ao Sul, para o Oriente e também na direção de Tsebee’, a Terra Magnífica, Israel.
10 Cresceu assustadoramente, alcançou o exército dos céus, e conseguiu atirar na terra algumas das estrelas desse exército, e ainda as pisoteou.
11 E ele tornava-se cada vez maior e mais forte, até desafiar o comandante desse exército; quando suprimiu o sacrifício diário do holocausto oferecido ao Príncipe, e destruiu todo o santuário e o seu Templo.
12 Todas as honrarias foram prestadas a esse grande chifre; o próprio exército lhe foi entregue, juntamente com o holocausto diário, por causa do seu poder e a vitória da sua rebelião. O chifre tinha sucesso em tudo que empreendia, e a verdade e o direito foram lançados por terra.
13 Então ocorreu que ouvi um kadosh, ser angelical, que indagava a outro santo: “Até quando durarão os acontecimentos anunciados por esta visão? Até quando estará suspensa a verdadeira cerimônia do sacrifício diário e a rebelião abominável e devastadora prevalecerá? Até quando o Templo ficará danificado, o exército do céu deverá se submeter ao poder do chifre, e ambos serão pisoteados?”