11 Para vós toda a visão não passa de palavras seladas num sêfer, um livro. Ora, e se déreis esse livro a alguém que saiba ler e lhe pedirem: “Lê isto, por favor!” ao que tal pessoa replica: “Impossível, pois este livro está lacrado!”
12 Ou ainda, se entregares este livro a uma pessoa que não sabe ler, suplicando-lhe: “Lê isto, por favor!” Mas a isto ela responde: “Sinto muito, não sei ler!”
13 Eis que assim declara o Eterno: “Visto que este povo se chega junto a mim apenas com palavras sem atitude, e me honra somente com mover dos lábios, enquanto seu coração está muito distante da minha pessoa. E a adoração que me prestam é constituída tão somente de regras e doutrinas criadas por homens,
14 o que me resta é continuar a apavorar este povo com obras maravilhosas e feitos assombrosos, a fim de que o conhecimento dos seus sábios pereça, e a inteligência dos seus pensadores se desvaneça!”
15 Ai daqueles que mergulham nas profundezas para esconder seus planos de Yahweh, que agem nas trevas e imaginam: “Quem há de ver-nos aqui? Quem ficará sabendo o que estamos fazendo?”
16 Ó, que perversão e presunção a vossa! Que é isso que pensas: tratar o oleiro como argila! Porventura o objeto formado pode alegar àquele que o formou: “Ele não me fez?” E o vaso poderá dizer ao oleiro: “Ele nada entende do ofício?”
17 Porventura não será o Líbano logo transformado em campo fértil e não se pensará que o campo fértil é uma floresta?