11 Todos os dias passeava Mordecai diante do átrio da casa das mulheres, para saber como Ester se achava e o que lhe sucederia.
12 Ora, quando chegava o tempo de vir cada donzela por sua ordem ao rei Assuero, depois que lhe tinha sido feito segundo a lei das mulheres por doze meses (pois assim se cumpriam os dias do seu uso de cosméticos, a saber, seis meses do uso de óleo de mirra e seis meses do uso de perfumes e de cosméticos em uso entre as mulheres),
13 então, dessa maneira vinha a donzela ao rei, sendo-lhe dado tudo quanto ela desejava, para levar consigo da casa das mulheres para a casa do rei.
14 À tarde, ela entrava e, pela manhã, voltava para a segunda casa das mulheres, à custódia de Saasgaz, eunuco do rei, guarda das concubinas. Ela não voltava mais ao rei, a menos que o rei a desejasse e fosse chamada por nome.
15 Ora, quando chegou o tempo de ir ao rei, Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tinha adotado por filha, ela não pediu nada afora o que aconselhou Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres. Ester achou graça aos olhos de todos quantos a contemplavam.
16 Ester foi levada ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
17 O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou graça e favor diante dele mais do que todas as virgens; de sorte que lhe pôs sobre a cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Vasti.