14 Tira água para usares no cerco, reforça as tuas fortalezas; entra no lodo, pisa aos pés o barro, repara o forno de tijolos.
15 Ali, te devorará o fogo; a espada te exterminará; ela te devorará com o brugo. Multiplica-te como o brugo, multiplica-te como o gafanhoto.
16 Tens feito os teus negociantes em maior número do que as estrelas do céu; o brugo despoja e vai-se voando.
17 Os teus príncipes são como gafanhotos, e os teus marechais, como os enxames de gafanhotos, que se acampam nas sebes num dia de frio, mas, quando o sol se levanta, voam embora, e não se sabe o lugar em que estão.
18 Os teus pastores, ó rei da Assíria, dormitam; os teus nobres descansam; o teu povo está espalhado sobre os montes, e não há quem o ajunte.
19 Não há cura para a tua chaga; bem grande é a tua ferida. Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; por que sobre quem não tem passado continuamente a tua malícia?