6 Agora, a nossa alma está seca; nenhuma coisa há! Os nossos olhos não veem senão maná.
7 Era o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a aparência de bdélio.
8 O povo ia por toda parte, e o colhia e, moendo-o em moinhos ou pisando-o num almofariz, o cozia em panelas, e dele fazia bolos; o seu sabor era como o sabor de um manjar preparado com azeite.
9 Quando, de noite, caía o orvalho sobre o arraial, caía também o maná sobre ele.
10 Moisés ouviu chorar o povo nas suas famílias, cada um à porta da sua tenda. Grandemente se acendeu a ira de Jeová; e pareceu mal aos olhos de Moisés.
11 Disse, pois, Moisés a Jeová: Por que afligiste o teu servo? Por que não achei eu graça aos teus olhos, uma vez que puseste sobre mim a carga de todo este povo?
12 Concebi eu, porventura, todo este povo? Dei-o eu à luz, para me dizeres: Leva-os no teu seio, assim como o aio leva a criança de mama, para a terra que, com juramento, prometeste aos seus pais?