11 Aqueles que o Senhor libertou voltarão,e entrarão em Sião com cânticos.Uma alegria eterna iluminará o seu rosto,um regozijo transbordante os inundará;as penas e aflições desaparecerão.
12 Sou eu, e só eu aquele que vos reconforta.Quem és tu para teres medo dum simples mortal,dum homem que acabará como a erva?
13 Esqueces o Senhor, que te criou,que estendeu os céus e alicerçou a terra.Todos os dias tremes de medo,diante da fúria do opressor,como se ele tivesse capacidade para te destruir.Mas onde é que está a fúria do opressor?
14 Em breve o prisioneiro será libertado;não morrerá no cárcere, nem lhe faltará o pão.
15 Eu, o Senhor, é que sou o teu Deus;agito o mar e as suas ondas rugem.O meu nome é Senhor do Universo.
16 Confiei-te a minha mensagem,guardei-te na palma da minha mão;estendo novamente os céus e alicerço a terra,e digo a Sião: «Tu és o meu povo!»
17 Desperta! Desperta, Jerusalém e levanta-te!Já bebeste da mão do Senhor a taça da sua ira;bebeste dela até à última gota,a ponto de ficares atordoada.