Apocalipse 6 TB10

O primeiro selo

1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi uma das quatro criaturas viventes dizendo como em voz de trovão: Vem!

2 Olhei, e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele tinha um arco; foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer.

O segundo selo

3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi a segunda criatura vivente dizendo: Vem!

4 Saiu outro cavalo, vermelho, e ao que estava montado sobre ele, foi-lhe dado que tirasse da terra a paz e que os homens se matassem uns aos outros. Foi-lhe entregue uma grande espada.

O terceiro selo

5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi a terceira criatura vivente dizendo: Vem! Olhei, e eis um cavalo preto, e o que estava montado sobre ele tinha uma balança na mão.

6 Ouvi uma como voz no meio das quatro criaturas viventes dizendo: Um queniz de trigo por um denário e três quenizes de cevada por um denário; mas não faças dano ao azeite nem ao vinho.

O quarto selo

7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz da quarta criatura vivente dizendo: Vem!

8 Olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado sobre ele chamava-se a Morte; o Hades seguia com ele, e foi-lhes dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, com a fome, com a peste e pelas feras da terra.

O quinto selo

9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que mantinham.

10 Clamaram com uma grande voz: Até quando, Senhor, santo e verdadeiro, deixas de julgar os que habitam sobre a terra e deles vingar o nosso sangue?

11 A cada um deles foi dada uma vestidura branca; e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que deviam ser mortos como eles o foram.

O sexto selo

12 Vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; o sol tornou-se negro como um saco de cilício,

13 a lua toda tornou-se como sangue, as estrelas do céu caíram sobre a terra como a figueira, agitada de um grande vento, deixa cair os seus figos verdes;

14 o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola, e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.

15 Os reis da terra, e os príncipes, e os quiliarcas, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre se esconderam nas cavernas e entre os penhascos dos montes;

16 e diziam aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós e escondei-nos da face daquele que está sentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro,

17 porque é chegado o Grande Dia da ira deles; e quem pode subsistir?

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