11 Ao subir ao trono, Antíoco Eupátor nomeou para os assuntos de Estado um certo Lísias, comandante supremo da província da Celessíria e da Fenícia.
12 Com efeito, Ptolomeu, chamado também Mácron, tinha sido o primeiro a observar um tratamento justo para com os judeus, em contraste com as injustiças cometidas contra eles, e procurou governá-los pacificamente.
13 Por causa disso, foi alvo de acusações a Eupátor pelos Amigos do Rei, ouvindo a todo o momento que era suspeito de traição, por ter abandonado a ilha de Chipre, que lhe fora confiada por Filometor, e ter passado para o lado de Epifânio. Não podendo exercer com nobreza a sua nobre função, envenenou-se e deixou esta vida.
14 Górgias tornou-se governador daquelas regiões e manteve um exército de mercenários e a todo e qualquer momento atacava os judeus.
15 Simultaneamente, os idumeus, que se apoderaram de fortalezas em lugares estratégicos, molestavam os judeus, e acolhendo os que fugiam de Jerusalém, tentavam fomentar um estado de guerra.
16 Judas Macabeu e os seus companheiros, depois de orarem e pedirem a Deus para que fosse seu aliado naquela guerra, lançaram-se contra as fortalezas dos idumeus.
17 Atacando-as com ímpeto, tornaram-se senhores de todos aqueles lugares, ofereceram luta a todos os que defendiam as muralhas, massacraram os que lhes caíam nas mãos e mataram não menos de vinte mil pessoas.