8 Tomaram depois a decisão, confirmada por decreto público de que toda a nação judaica celebraria anualmente estes dias de festa.
9 Foi assim o fim de Antíoco, também chamado de Epifânio.
10 Agora vamos expor os acontecimentos relativos à história de Antíoco Eupátor, filho daquele ímpio do mesmo nome, resumindo os que dizem respeito aos males causados pelas suas guerras.
11 Ao subir ao trono, Antíoco Eupátor nomeou para os assuntos de Estado um certo Lísias, comandante supremo da província da Celessíria e da Fenícia.
12 Com efeito, Ptolomeu, chamado também Mácron, tinha sido o primeiro a observar um tratamento justo para com os judeus, em contraste com as injustiças cometidas contra eles, e procurou governá-los pacificamente.
13 Por causa disso, foi alvo de acusações a Eupátor pelos Amigos do Rei, ouvindo a todo o momento que era suspeito de traição, por ter abandonado a ilha de Chipre, que lhe fora confiada por Filometor, e ter passado para o lado de Epifânio. Não podendo exercer com nobreza a sua nobre função, envenenou-se e deixou esta vida.
14 Górgias tornou-se governador daquelas regiões e manteve um exército de mercenários e a todo e qualquer momento atacava os judeus.