6 e, depois de invocar a Deus, o justo juiz, marchou contra os assassinos dos seus irmãos e, a coberto da noite, pôs fogo ao porto, queimou os barcos e passou ao fio da espada os que aí se tinham refugiado.
7 Fechados os portões da cidade, retirou-se, resolvido a voltar e extirpar toda a cidade de Jope.
8 Ficando sabedor de que os jamnitas pretendiam acabar do mesmo modo com os judeus que viviam com eles,
9 atacou-os de noite e incendiou o porto com as embarcações, de forma que o clarão do fogo podia ser visto de Jerusalém, que ficava a uns quarenta e cinco quilómetros de Jâmnia.
10 Tinha-se afastado dali pouco mais de um quilómetro no seu avanço, quando árabes, não menos de cinco mil, com quinhentos cavaleiros.
11 Travou-se uma violenta batalha e, com a ajuda de Deus, os de Judas levaram a melhor, e os nómadas, aniquilados, acharam por bem pedir a Judas que lhes estendesse a mão direita em sinal de paz, prometendo ceder-lhe o seu gado e auxiliá-los em tudo o mais.
12 Judas, compreendendo que eles realmente seriam úteis, concordou fazer a paz com eles. Acordada a paz, os árabes retiraram-se para o seu acampamento.