8 Ficando sabedor de que os jamnitas pretendiam acabar do mesmo modo com os judeus que viviam com eles,
9 atacou-os de noite e incendiou o porto com as embarcações, de forma que o clarão do fogo podia ser visto de Jerusalém, que ficava a uns quarenta e cinco quilómetros de Jâmnia.
10 Tinha-se afastado dali pouco mais de um quilómetro no seu avanço, quando árabes, não menos de cinco mil, com quinhentos cavaleiros.
11 Travou-se uma violenta batalha e, com a ajuda de Deus, os de Judas levaram a melhor, e os nómadas, aniquilados, acharam por bem pedir a Judas que lhes estendesse a mão direita em sinal de paz, prometendo ceder-lhe o seu gado e auxiliá-los em tudo o mais.
12 Judas, compreendendo que eles realmente seriam úteis, concordou fazer a paz com eles. Acordada a paz, os árabes retiraram-se para o seu acampamento.
13 Tomou também uma cidade bem fortificada, rodeada por muralhas e habitada por uma mescla de povos, chamada Caspim.
14 Os sitiados, confinados na firmeza das muralhas e na sua provisão de mantimentos, foram grosseiros para com os de Judas, e ainda blasfemaram e proferiram palavras que é vergonhoso reproduzir.