2 Os judeus que tinham sido forçados a acompanhá-lo disseram: «Não os mates assim de um modo tão cruel e bárbaro! Respeita o dia que foi escolhido e tornado sagrado acima de todos os outros dias por aquele que vê tudo.»
3 Então Nicanor, aquele canalha, perguntou se havia um soberano no céu que tinha ordenado que guardasse o sábado.
4 Responderam-lhe: «Foi o próprio Senhor vivo, o soberano do céu, quem ordenou a observância do sétimo dia.»
5 Mas Nicanor retorquiu: «Pois eu, o soberano na terra, ordeno que peguem em armas e cumpram as exigências do rei.» Todavia ele não conseguiu levar a cabo o seu maléfico intento.
6 Nicanor, inchado de orgulho, decidira construir um monumento com os despojos de Judas.
7 Mas Judas estava completamente confiante e cheio de esperança no socorro do Senhor.
8 Animou os seus homens a não terem medo do ataque dos povos não-judeus, pois tinha presente na sua mente as ajudas e auxílios recebidos, no passado, do céu, e exortava-os a esperarem a vitória que o Todo-Poderoso lhes daria.