30 Judas, que com toda a força do seu corpo e da sua alma tomava a iniciativa a favor do seu povo e que desde a juventude conservava a afeição para com os seus compatriotas, ordenou que cortassem a cabeça e o braço de Nicanor até ao ombro e os levassem para Jerusalém.
31 Quando lá chegou, convocou os seus compatriotas, dispôs os sacerdotes em frente do altar e mandou chamar os que se encontravam na cidadela.
32 Exibiu a cabeça do perverso Nicanor, e o braço que aquele infame tinha arrogantemente estendido contra a santa casa do Todo-Poderoso.
33 Cortou também a língua daquele ímpio e disse que a daria em pedaços aos pássaros e que, como pagamento pela sua loucura, o penduraria diante do templo.
34 Todos se viraram para o céu e bendisseram ao Senhor glorioso, dizendo: «Bendito seja aquele que conservou puro o seu templo!»
35 Prendeu Judas, pendurou a cabeça de Nicanor na cidadela, como sinal evidente e visível para todos da ajuda do Senhor.
36 Todos votaram a favor de que aquele dia não ficaria por assinalar, mas que seria comemorado no dia treze do décimo segundo mês — o mês de Adar, em aramaico — dia antes da festa de Mardoqueu.